Jesus respondeu: Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes (Lucas 5.31).
Se apenas os doentes precisam de médico, onde fica a medicina preventiva? Não é melhor prevenir do que remediar?
Acontece que em meio à guerra não há tempo para desenvolver um tratamento preventivo. Quando pessoas estão esfaceladas, dilaceradas, estendidas no chão elas precisam urgentemente de médico. Aí, sim, “os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes”.
E amigos, estamos em meio a uma guerra que nos deixou muito doentes. O pecado, além de ser doença hereditária que nos afastou do Criador, trouxe cegueira em assuntos do Espírito, solidificou o egoísmo, seguidamente provoca desespero existencial e mostra-se fatal, com morte eterna.
Jesus é esse médico interessado e competente, que nos atende gratuitamente olho no olho e nos escuta. Ele não é apenas o especialista para nossos problemas existenciais, mas também o próprio remédio para a cura, pois “seu sangue nos limpa de todo pecado” (1 João 1.7).
Nenhum tratamento sério ocorre sem uma tomada de consciência da enfermidade e suas dimensões. Isto requer uma minuciosa bateria de exames que reviram o fundo da alma e escancaram pecados, especialmente o da incredulidade, que exigem arrependimento. Por isso Jesus arremata: “Eu não vim para chamar os bons, mas para chamar os pecadores, a fim de que se arrependam dos seus pecados” ( Lucas 5.32).
Não há dúvida de que vivemos num momento emergencial e precisamos urgentemente daquele que disse: “Os são não precisam de médico, e sim os doentes”.
Rev. Edgar Lemke
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