O Fantástico está com um novo quadro chamado “Quem é meu pai?”. O objetivo dessa série é mostrar a história de pessoas que procuram os pais biológicos com a ajuda do Conselho Nacional de Justiça. Muitos buscam respostas para suas próprias histórias. Outros querem apenas um sobrenome, e outros apenas justiça e, quem sabe, uma oportunidade para poderem desabafar perante aquele que os colocou aqui neste mundo, mas os abandonou.
Através de um simples exame de DNA, de uma pequena amostra sangue ou saliva, o filho bastardo ganha uma resposta 99,9% certa sobre quem é o seu pai. O primeiro episódio da série mostrou uma jovem estava 100% certa de que seu pai biológico era um ex-namorado de sua mãe, mas ficou desiludida quando recebeu o resultado negativo do DNA.
Diferente dessas pessoas, quem está sempre em busca é o nosso Pai Eterno. Ele jamais seria capaz de nos abandonar, nós é que temos a tendência de abandoná-lo como fez aquele filho pródigo da parábola de Jesus. Se para o ser humano já é difícil encontrar o pai biológico e pedir que ele o reconheça como filho e lhe deu o seu sobrenome, mais difícil ainda é a missão de um pai em busca de um filho que o despreza, que foge de casa e ainda tem coragem de negar ao mundo sobre quem é o seu verdadeiro pai.
Para nos reconhecer como filhos seus e colocar em nós o seu nome, o nosso Pai Eterno não teve que dar apenas um pouco de saliva ou uma gotinha de sangue, mas teve que derramar o sangue de seu único Filho na cruz. O sacrifício de Cristo na cruz foi o exame de DNA que Deus escolheu para mostrar ao mundo que nós agora somos seus filhos e que nada é capaz de nos separar da sua mão.
Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 8.38,39
Otto Neitzel
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