“Porque somos dominados pelo amor que Cristo tem por nós…” 2 Co 5.14
O mundo clama por motivação. Seja em uma empresa privada, governos, projetos sociais, família, escola ou Igrejas, a grande pergunta que se faz é pela motivação de se estar ali, realizando tarefas, cumprindo metas, servindo, doando-se…
A resposta do mundo varia. Serve como motivação a necessidade de sobrevivência, bom salários, sentimento de pertença, causa nobre do projeto social, a ideologia de um governo, força interior, sentimento de bem estar, realização pessoal, etc.
E o cristão e a Igreja, qual a sua motivação? Quanto à vivência cristã e envolvimento na Igreja com suas atribuições, qual a motivação? Perguntar-se por ela é importante, afinal na vida Cristã e de Igreja também temos desafios e metas, dificuldades e adversidades. Nas “rosas cristãs” há muitos espinhos. Qual a motivação para tê-las em nossas mãos, cultivá-las e ofertá-las ao mundo carente de sentido e realizações?
Grande parte das respostas trazidas e trabalhadas pelo mundo afora são interessantes. Comprometimento, realização, metas a cumprir, suprimento de carências, etc. estão valendo para o cristão e a Igreja. Mas isto é pouco… e tão finito quanto o próprio ser humano que pauta sua motivação em si mesmo, em suas próprias metas e realizações. Na vida cristã, na Igreja, quando nos faltam aquelas, agregadas ao nosso pecado, às armadilhas do Diabo e nossa vontade, que muitas vezes se coloca contra os propósitos de Deus, o que resulta é a desmotivação e a apatia.
Então, faz bem olharmos para Deus e sua Palavra que nos é útil para correção e ensino, a fim de permanecermos com a verdadeira motivação. O Amor de Deus e sua obra na Cruz é a nossa motivação, diz o Paulo em sua segunda carta aos Coríntios. Ele diz: “somos dominados pelo amor que Cristo tem por nós”. Este amor nos constrange, ou seja, nos impele, motiva e capacita a vivermos cristamente neste mundo. Seu amor por nós jamais acaba (1 Co 13). Ele nos mantém motivados e envolvidos na vida cristã, trazendo esperança no mundo carente de verdadeira e infinita motivação. Nós a temos! Graças a Deus por isso. Vivamos motivados por tanto amor vindo de Cristo, nosso Salvador. Amém.
José Daniel Steimetz