Conheci uma pessoa que defendia seu vício de fumar com a seguinte afirmação: “Todos têm os seus ídolos! Eu queimo os meus”.
É claro que ele morreu fumando, mas sua maneira espirituosa de se desculpar de seu vício ilustra o tratamento que se deve dar aos ídolos, conforme o ensinamento do apóstolo Paulo na carta aos Colossenses: “Portanto, matem os desejos deste mundo que agem em vocês, isto é, a imoralidade sexual, a indecência, as paixões más, os maus desejos e a cobiça, porque a cobiça é um tipo de idolatria” (Colossenses 3.5).
Se todos têm ídolos, quais são os seus? Pelo menos cinco modalidades de idolatria são citadas por Paulo: imoralidade sexual, a indecência, as paixões más, os maus desejos e a cobiça. É um quinteto da pesada que geralmente trabalha unido para destruir. Por isso Paulo aconselha: “Meus amigos, fujam da adoração de ídolos” (1 Coríntios 10.14).
Paulo se preocupa em desdivinizar os ídolos porque “um ídolo representa alguma coisa que realmente não existe” (1 Coríntios 8.4). O fundamento dele é: “Deus, o Pai e Criador de todas as coisas, para quem nós vivemos e Jesus Cristo, por meio de quem todas as coisas foram criadas e por meio de quem nós existimos” (1 Coríntios 8.6).
Se “ídolo representa alguma coisa que não existe” o problema então é a adoração de ídolos que pode se instalar no nosso coração. Jesus, que nos conhece profundamente, diz: “Porque é do coração que vêm os maus pensamentos, os crimes de morte, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, as mentiras e as calúnias” (Mateus 15.19). Por isso Ele assumiu as nossas culpas, deu sua vida por nós e nos arranca da idolatria.
Portando, se os nossos ídolos são tão poderosos que não conseguimos queimá-los, fujamos da adoração deles.
Edgar Lemke