O primeiro foco de concentração carnavalesca se localizava no Egito. A festa era nada mais que dança e cantoria em volta de fogueiras. Os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais.
Depois, a tradição se espalhou por Grécia e Roma, entre o século VII a.C. e VI d.C. A separação da sociedade em classes fazia com que houvesse a necessidade de válvulas de escape. É nessa época que sexo e bebidas se fazem presentes na festa. O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval era marcado pelo “adeus à carne” ou “carne vale” dando origem ao termo “Carnaval”.
O Carnaval brasileiro surge em 1723, com a chegada de portugueses das Ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. A principal diversão dos foliões era jogar água nos outros. O primeiro registro de baile é de 1840.
Hoje, o carnaval é o que é. Para alguns, expressão de arte na construção de fantasias e carros alegóricos. Para outros, expressão de talento musical e, para a grande maioria, tempo de “passar dos limites”. Está sendo criada a idéia de que neste período “tudo pode”. Como são poucos aqueles que se preocupam com o “depois” destes festejos, o “tudo pode” continua valendo o ano inteiro.
Como é que o cristão vai reagir aos apelos carnavalescos? Como reagir diante dos incentivos ao sexo, bebidas, drogas e estimulantes? Muitas pessoas aproveitam o feriadão para passear com a família. Alguns grupos realizam encontros ou retiros para estimular reflexões sobre a vida e, principalmente, conhecer a vontade de Deus em relação à felicidade do ser humano.
Pode parecer loucura, mas a verdadeira felicidade vai na contramão do “carne vale”. O ser feliz está em respeitar a Deus, seguir a sua vontade e respeitar ao semelhante. “Vocês querem aproveitar a vida? Querem viver muito e ser felizes? Então procurem não dizer coisas más e não contem mentiras. Afastem-se do mal e façam o bem; procurem a paz e façam tudo para alcançá-la.” Palavra de Deus no Salmo 34, versículos 12 a 14.
O período de carnaval pode ser administrado por nós conforme a vontade de Deus. Alegria e felicidade não faltarão.
Pastor Fernando E. Graffunder
IELB – Três Vendas, Pelotas – RS.
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