Psicologia de Polícia e Bandido

O texto abaixo andou circulando na internet nos últimos dias:

“Na greve da PM no Espírito Santo cidadãos comuns foram vistos realizando saques em lojas e supermercados. A ausência da polícia revela uma realidade assustadora: o caos ético e moral que se encontra o nosso país. Quando a polícia se torna a regra de conduta das pessoas, o instrumento de controle que as impede de cometer crimes, percebe-se a falta de consciência ética e moral. Retirada a polícia, vem à tona o desejo latente de um povo corrupto. Idiotice pensar que só políticos são desonestos. Tendo oportunidade, muitos se tornam criminosos. Se precisamos de polícia para sermos honestos, somos uma sociedade de bandidos soltos.” (Sérgio Oliveira, teólogo e psicólogo).

Cito a parte “Idiotice pensar que só políticos são desonestos” e pergunto “Quem foi que disse que só os políticos é que são desonestos? ”

Aquele que pensa que só os políticos são desonestos não está menos errado do que aquele que diz que não tem pecado. Pois se dizemos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos e a verdade não está em nós (1 Jo 1.8). Aquele que se acha mais honesto do que outro esquece que todos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm 3.23).

Logo, com ou sem polícia, sempre seremos corruptos. Com ou sem polícia, nosso desejo carnal sempre vai vir à tona. O nosso velho homem, corrupto por natureza, vai sempre habitar em nós e tentar criar um caos ético e moral em nossos corações. E, quando as tentações se apresentarem, nós nos tornamos presas fáceis do pecado.

Não é a polícia, nem muito menos a lei que darão um jeito nesse velho homem e sim o Evangelho de Cristo. A lei sim afoga o velho homem e nos mostra como é feio o nosso habitat ético e moral. O Evangelho, por sua vez, tira do fundo das águas o velho homem e faz surgir um novo homem, que tem a mente de Cristo, que vive nesse mundo uma vida que agrada o Pai do céu sem a necessidade de um “instrumento de controle que nos impede de cometer crimes”.

Certamente, a polícia exerce uma função chave na nossa sociedade e merece seu salário, mas não é ela a responsável por ensinar as pessoas a viver uma vida ética e moral decente. Assim também a lei exerce sua função de apontar o nosso pecado, a nossa incapacidade de cumprir os estatutos de Deus, a nossa total corrupção. O Evangelho, por outro lado, nos dá nova esperança, implanta em nós a mente de Cristo que nos faz viver uma vida honesta e de amor ao próximo.

Não somos uma sociedade de bandidos soltos, somos uma comunidade de pecadores perdoados.

Otto Neitzel

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