“O Deus da ira e o Deus do amor” foi o tema do 8º. Simpósio Internacional de Lutero que aconteceu no Seminário Concórdia, nessa semana. Tema relevante, considerando a nossa realidade de espiritualidade relativista, na qual tudo depende de como você se sente, onde o que vale é a verdade de cada um e se descarta o que Deus diz se contraria o que se pensa. Mas a verdade é que ignoramos haver um Deus que não relativiza os males e se manifesta afirmando o que é certo e errado. E se ignora a necessidade de saber da ira de Deus com o pecado cometido, não confessado e minimizado na sua gravidade diante Dele e do próximo.
Presenciamos também a espiritualidade utilitarista, no sentido de ficar só com o que interessa na Igreja. Onde não se cogita ouvir algo como“NÃO estão perdoados os seus pecados”, devido ao fato de não terem sido confessados. E perde-se algo que só Deus, o Deus de amor pode te dar, deseja te dar e insiste em dar, qual seja, o seu perdão gracioso.
Por isso nos deparamos com situação desvalorizada ou minimizada em sua importância, tanto no Culto, onde não se vai muito, quanto num momento de aconselhamento particular com o Pastor ou irmão na fé: a prática da Confissão e Absolvição.
Fato é que Deus é bom. E mesmo manifestando sua ira diante do pecado, ele deseja ardentemente te dizer: “Perdoados estão os teus pecados”. Não existe convite mais gracioso. Não existe mensagem mais restauradora. E que nos incentiva a fazer uso da Confissão e Absolvição sem moderação.
Então, olhe para este Deus de amor que se revela na cruz. Confesse em seus pensamentos e palavras, privada ou publicamente no culto, todos os seus pecados. E receba, sim, receba algo que só o Deus do amor pode dar: o perdão dos teus pecados em nome de Jesus Cristo, teu Salvador. E perdoados, tenhamos todos, a paz de Deus no coração e abençoada semana.
Pr José Daniel Steimetz