Certamente foi com muita alegria e reflexão que você escolheu ou escolherá o nome do seu filho/a. Explicando sempre a razão e significado do nome escolhido. Ou talvez seja uma homenagem a um familiar querido. Isso é bem comum. Maria e José, no entanto, não tiveram essa opção. Para o Menino de Belém, o próprio Deus escolheu o nome. E Maria e José reverentemente seguiram a orientação do anjo do Senhor, conforme vemos no versículo mencionado.
Vindo do Senhor, já não caberia discussão. Mas trazer a consciência o significado do nome Jesus, dado ao Menino de Belém, faz muito bem. Segundo o anjo o bebê receberia esse nome porque ele “salvaria o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1.21). Expressando já no nome a sua missão entre nós: Salvar a mim e a você dos pecados cometidos. Trazendo reconciliação com Deus. Mas isto ele não fez no Natal. Fez naquela Sexta-Feira Santa e Páscoa. Quando voluntariamente, depois de o menino, ter-se tornado homem, se entregou por nós a morte e morte de Cruz (Mateus 27 e 28. Filipenses 2.8). Assim Deus fez daquele que lembramos neste tempo de Advento o Salvador de todos nós. Conforme expressa o seu nome.
Para lembrar isto vivenciamos mais um Advento, tempo de preparo para celebramos aquela manifestação amorosa de Deus ao mundo em Belém. Mas o interessante é que juntamente com aquela lembrança vem um fato: que estamos todos, na verdade, vivendo o tempo do segundo grande Advento. Vivemos o tempo de espera de quando ele “há de vir, para julgar os vivos e os mortos” (Credo Apostólico, segundo Artigo.). Não mais como menino. Nem mais em humildade. Mas em poder e glória (Atos 1.6-11, Filipenses 2.1-11, Apocalipse 22.20). Glória do unigênito de Deus que venceu a cruz ressuscitando, tornando-se nosso Salvador. É este grande Advento esperado, que o já acontecido nos lembra. Portanto, celebremos com alegria este tempo de lembrança e esperança. Até a manifestação do segundo Advento.
Abençoado tempo de Advento.
Pr. José Daniel Steimetz