“Pastor, tenta você convidar. Eu já tentei de tudo. Não tem jeito. Como diz o ditado, ‘Santo de casa não faz milagre’”. “Doutor, eu já tentei de tudo para ele largar a bebida. Quem sabe se você falar com ele e explicar que se ele continuar assim ele está se encaminhando, ele vai te escutar. Afinal de contas, ‘Santo de casa não faz milagre’”.
Jesus volta para sua cidade de criação, Nazaré, e começa a ensinar ali com autoridade e fazer milagres na frente dos seus amigos de infância, vizinhos e parentes: E esses vendo o que ele fazia e ouvindo seus ensinamentos começam a se perguntar: — De onde vem a sabedoria dele? Como é que faz esses milagres? 3 Por acaso ele não é o carpinteiro, filho de Maria? Não é irmão de Tiago, José, Judas e Simão? As suas irmãs não moram aqui? Por isso ficaram desiludidos com ele. (Marcos 6)
Jesus, naquele momento, não diz literalmente que “Santo de casa não faz milagre” mas diz: Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra, entre os seus parentes e na sua própria casa. Marcos 6.4.
Que pena! Justo ali, em Nazaré, na sua casa. Creio eu que Jesus deveria estar muito empolgado para finalmente poder voltar pra Nazaré e ensinar os seus parentes, a curar os filhos dos seus amigos de infância. Mas são justamente esses que ficam desiludidos com Jesus. Eles queriam outro tipo de mensagem, queriam outro tipo de Messias. Por isso ele quase nem faz milagres ali, mas seguiu com seu ministério em outras cidades.
Cada um de nós, com tudo o que Deus nos fez ser e ter, é chamado a servir, falar, testemunhar, com ânimo, vigor e coragem. Pode vir o desânimo? Pode! E o cansaço e a falta de gratidão das pessoas? Pode! Pode parecer que o nosso testemunho não está surtindo efeito? Pode!
Mas quando isso acontecer e nos sentirmos assim, vamos nos lembrar que “Santo de casa não faz milagre” e colocar tudo em oração lembrando sempre que o milagre não cabe a nós, mas é trabalho do Espírito Santo nos corações das pessoas que ouvem a mensagem de Jesus de Nazaré! Amém
Otto Neitzel