Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: convertei-vos a mim de todo o vosso coração… rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR, vosso Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e de grande benignidade… Joel 2.12,13
Estas palavras foram dirigidas por Deus ao povo de Israel através do profeta Joel. Uma forte praga de gafanhotos ataca o povo. Eles sentem isso como punição por pecados cometidos. O profeta chama ao arrependimento e anuncia a misericórdia de Deus.
Nós estamos diante de uma grande oportunidade de pecar. A nação toda e nós cristãos nos vemos envolvidos na “grande folia”. Como sobreviver ao carnaval sem sofrer com ele? Há quem simplesmente defenda o carnaval pelos seus “dividendos financeiros” e pelo “conjunto cultural da obra”. Também pelo “emprego que é gerado…”. E até podem ter razão.
Mas, e as cinzas da quarta-feira, quem as ajuntará? Quem as carregará consigo? Quem sorverá seu gosto amargo na forma de uma doença recebida devido a permissividade enaltecida e incentivada pelos meios de comunicação, enredos e imagens das escolas a desfilar? Ou de uma morte prematura originária de brigas, assaltos ou “acidentes” devido ao excessivo uso de bebida alcoólica; De uma gravidez indesejada? De um aborto praticado nos dias seguintes? Quem trabalhará com a culpa que fica? Com o vazio que enche o coração de quem recebeu votos de fidelidade que jamais serão cumpridos, frutos da frivolidade que marcam os relacionamentos nestes dias?
Ainda, se é verdade que há movimentação financeira positiva nos dias de carnaval, qual será o seu custo social? Quantas pessoas deprimidas, famílias destruídas, quantos jovens desorientados, quantos procedimentos médicos serão realizados às custas desta “brincadeira”? Quem pagará esta conta?
Portanto, ainda em tempo, cabem aqui, preventivamente as palavras do profeta, a fim de não serem dirigidas a nós, em função do carnaval. Que a ira de Deus não se volte contra nós por causa da nossa desobediência irresponsável. E se caso nos perdermos por ai, que fique a possibilidade, de, ainda em tempo, converter-nos de coração, de rasgarmos o nosso coração, porque Deus é misericordioso…
Usar da misericórdia sempre é necessário e possível. Mas desta vez podemos nos reservar o direito de alertados pela Palavra, “não cairmos em tentação”. E assim não carregarmos em nosso coração as marcas da irresponsabilidade. Façamos nós cristão, deste feriado, uma bênção. Já que para muitos se constituirá em maldição pelos motivos apontados acima. E que Deus continue a ser misericordioso com todos. Amém.
Abençoada semana.
Pr José Daniel Steimetz
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