A sabedoria que vem do céu

Se houver Terceira Guerra Mundial, ela será de cunho religioso. Ainda estou espantado com a reação que radicais muçulmanos tiveram ao serem provocados pelo filme «A Inocência dos Muçulmanos» considerado ofensivo ao Islamismo. Divulgado a 11 de setembro na rede de partilha de videos Youtube, na Internet, o filme está sendo considerado um insulto e gerou ondas de violência em países como o Egito, Líbia, Iémen e Líbano, entre outros.

Está certo que o filme, além da má qualidade, é ofensivo ao Islã. Mas a reação é de uma desproporcionalidade assustadora. Embaixadas dos Estados Unidos atacadas, embaixador morto, acessos ao You Tube bloqueados em diversos países muçulmanos, ondas de protestos sem fim.

Não é do céu a sabedoria que inspirou Sam Bacile a realizar este filme que mostra Maomé como uma fraude e “vai ajudar Israel ao expor as falhas do Islã ao mundo”, segundo o autor. Também não é do céu  a reação violenta que esse filme provocou no mundo.  Tiago, em sua carta, escreveu que onde existe inveja, amargura e egoísmo, há também confusão e todo tipo de coisas más. “Esta espécie de sabedoria não vem do céu; ela é deste mundo, é da nossa natureza humana e é diabólica” (Tiago 3.15).Mais do que nunca estamos precisando da sabedoria que vem do céu. “Ela é cheia de misericórdia e produz uma colheita de boas ações” (Tg 3.17).  Essa sabedoria se manifestou no Filho unigênito de Deus que se tornou carne e veio morar entre nós (Jo 1.14). Ele foi pregado numa cruz como criminoso e blasfemador.  E enquanto era zombado em meio à dor, ele orava pelos inimigos: “ Pai, perdoa essa gente! Eles não sabem o que estão fazendo.” (Lc 23.34). Neste  Cristo crucificado está a sabedoria de Deus para nos salvar (1 Co 1.24).

A respeito do nosso Salvador foram realizados filmes que o colocaram como amante (de Maria Madalena, por exemplo) ou coisa pior em livros sem fim. Mas nada disso nos dá o direito de retaliar os inimigos. Nosso Salvador não precisa de defensores, mas de testemunhas que nele confiam e dele aprendem a “amar os inimigos e orar pelos que os perseguem”.

Para vencer essa guerra religiosa mundial que se alinhava, precisamos sair da zona de conforto religioso e nos encher da sabedoria que vem do céu. Ela é “pacífica, bondosa e amigável” (Tiago 3.17).

Edgar Lemke

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