Em Jesus, o mal que assola a humanidade é vencido. Por isso, aqueles que estão dormindo, despertem e vivam sob a luz de Cristo.
Assim, usem deste tempo para olharem para dentro de si com arrependimento e contrição, mas sem nunca esquecer que os nossos olhos não devem fixar-se lá por muito tempo. Eles devem voltar-se a Cristo que, com sua morte e ressurreição, no garantiu a Vida Eterna e o amor do Pai.
Que a estrela de Cristo, que brilha em sua Palavra e Sacramentos, sempre nos conduza para a sua obra salvadora e nos preserve nela. Amém.
Embora não sejamos testemunhas oculares, pelas lentes da fé, podemos olhar para aquele episódio e notar que o maior pacote de amor está embalado em panos simples, num berço coberto de palhas. E por essa mesma lente, cremos que é por nossa causa que ele está lá. Sendo assim, como fez João Batista após ouvir a resposta, nós podemos confiar nas palavras de Jesus e, quando for hora, partiremos desse mundo nessa fé.
Embora o próprio Cristo tenha afirmado que o seu Reino não é deste mundo (Jo 18.36), seu reinado nos impacta diretamente já nesta vida. Sua graça nos atinge hoje e nos leva a confessar que Jesus Cristo é o Senhor de todo nosso ser.
Deus não quer “santinhos” que confiam demais em si mesmos e que são independentes e fortes no quesito salvação por méritos (e que darão com os burros n’água pois nunca atingirão a perfeição). Ao contrário, Jesus quer os pequeninos. Quer os incapazes e dependentes da graça que ele dá (Lc 18.17)... ele quer o "pecadorzão", mesmo. E, embora a santidade ainda seja uma exigência de Deus, o verdadeiro cristão entende que ser justo não é algo que brota de dentro do seu coração, mas é dado lá do alto, por Cristo e a sua cruz.
Diferente da Revolução Farroupilha que não obteve sucesso, Cristo foi vencedor. E, enquanto a primeira tentou separar uma nação e foi motivo de milhares de mortes, o segundo faz o oposto... ele uniu as nações com uma única morte: a sua. Por isso, glórias sejam dadas ao nosso “Peão Buenaço”, Cristo Salvador.
Enquanto o sangue de Abel clama por vingança, o sangue de Jesus fala uma palavra que cancela todo julgamento, uma palavra suave de ser pronunciada, mas poderosa em seu efeito: a palavra “perdão”. Por meio de seu sangue aspergido, Jesus é o mediador de uma aliança de graça e reconciliação com Deus, da qual eu, vocês e o próprio Abel fazemos parte.
A verdade é que capelas caem, igrejas desmoronam, templos cedem ao rigor do tempo. No entanto, cabe fazer uma distinção aqui, pequena em tamanho, mas gigante no resultado: a igreja (com i minúsculo) pode vir a cair, incendiar ou ceder – esta é a igreja que nós construímos, nosso templo. No entanto, a Igreja (com I maiúsculo) essa não se move. Nem com o pior dos furacões ou terremotos. O seu fundamento é forte, imutável, que nunca fica antiquado... este alicerce é o próprio Cristo, a base sólida da Igreja que não se limita às quatro paredes de uma capela, mas é composta por todos aqueles que, em todos os tempos e em todos os lugares, creram e creem em Jesus como seu salvador.
Esse mesmo jugo de Cristo está sobre nós, um jugo suave e um fardo leve (Mt 11.30). Como ensina o nosso querido reformador Lutero, uma liberdade paradoxal é o que Cristo oferece: por Jesus e sua obra somos livre de tudo e todos, mas pelo amor, somos servos de todos. Paulo não queria que os irmãos da Galácia fossem aprisionados no cumprimento de leis passadas, mas queria que os cristãos vivessem em alegria, desfrutando da liberdade que só o jugo de Cristo oferece. Este é meu desejo para cada um de vocês, também.